Faz algum tempo que trabalho com as tecnologias conhecidas como 'infraestrutura voltados a Internet', tanto para usuários de redes particulares, corporativas, como para usuários de redes públicas, usuários particulares.
A utilização dos recursos da Internet, por estes últimos, explodiu, se é que posso utilizar este termo, nos últimos 10(dez) anos, isto, pontuo como consequência de dois fatores, que contribuíram decisivamente para isto, o primeiro é o incremento da velocidade de acesso dos usuários à Internet, acompanhado do segundo, a popularização dos micro computadores, através da redução do custo para aquisição destes últimos.
Apoiado nesta introdução, más, dirigindo em direção ao ponto que envolve a Educação a Distância (EAD), a partir do momento em que a largura da banda de acesso a Internet tornou-se mais acessível,ou seja, a relação entre megabits por segundo por Real ( [Mb/s] / R$), se tornou mais equilibrada em termos economicos, houve uma incrível oportunidade para disponibilizar a Educação a Distância, como, um meio efetivo do processo de educação, ou seja, antes a limitação física - geográfica -, e econômica - custo- impedia a popularização desta espécie de processo de educação, hoje vencendo os dois aspectos abordados na introdução, a oportunidade se torna fato, e o EAD se torna uma alternativa para alavancar algumas espécies de Economia.
Sim a Economia formal, a Economia do nicho da Educação, são afetadas por este novo processo,como, por exemplo, quando houver a conclusão, a formação, ou a graduação dos atuais participantes do EAD, que serão adjetos do termo "mão de obra qualificada", entretanto de maneira mais economica, quando comparados a maneira tradicional - presencial - do processo de transferência de conhecimento.
Estes recursos estarão nas cidades conhecidas como "do interior", que passaram a possuir mão de obra altamente especializada, e que esta inserida na sociedade destas cidades, ou seja, serão rapidamente se transformarão em agentes de uma espiral positiva da economia, gerando novos recursos com a utilização dos conhecimentos adquiridos durante o processo da formação - transferência de conhecimento -, via EAD.
Outro aspecto, não menos importante, é a forma mais rápida com que estes agentes serão inseridos na Economia, já que os mesmos não se deslocaram de sua cidade para adquirir um conhecimento especialista, ou de graduação em uma área de conhecimento, ou seja, seus relacionamentos sociais estão ativos e produzindo efeitos sobre a economia local.
Estes dois pontos, a inserção de mão de obra qualificada - em pontos distantes da capital - e de maneira mais rápida, ou seja, sem retirar aquele recurso humano do interior, permitindo que eles possam afetar a economia do local aonde residem, e recebem o conhecimento, decretarão uma mudança do eixo da Economia nos próximos anos.
Mudança que deve envolver, cada-vez-mais, e de forma mais acirrada, a disputa pela distribuição de recursos entre os municípios "do interior" com " o município da capital", do Estado, isto porque, aquele homem, aquele recurso humano, que deixava o interior para ir estudar na capital e adormecia, ou até mesmo, perdia suas relações sociais e económicas, em um futuro mediático, ou seja, breve, não fará mais este movimento.
Este movimento será continuo no seu município, na sua micro-região e provocará então o deslocamento gradual do eixo da economia, que poderá ser de maneira mais acentuada se organizarem políticas de reinvidicação para atender este novo tempo, esta nova economia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário